sábado, 20 de fevereiro de 2010

sexo com o diabo 5

“O texto a seguir é a continuação do testemunho de Maria de Fátima da Cruz Carvalho. Veja também os capítulos 1, 2,3 e 4”

Acordei pela manhã (Semana Santa) com o tal anjo tentando me sufocar. Saltei da cama e meu filho acordou. Estava com fome. Minha irmã e minha afilhada estavam passando o feriado da Páscoa na minha casa. Elas acordaram com os meus gritos, pois o anjo me atormentava com um ar agressivo, dizendo: “Hoje vou te matar e matar o teu filho.” Meu marido no quarto não prestava muita atenção, mas ficava com um ar assustado.As portas e janelas da minha casa se trancaram. Um vento balançava as cortinas inexplicavelmente e o anjo/demônio me dizia várias vezes que naquele dia eu iria morrer e levar o meu filho.Os objetos se moviam, tentando nos atingir, e ele repetindo várias vezes que iria matar o meu filho. Eu dizia para minha irmã e afilhada: “Vamos, vamos depressa!” Mas as portas não se abriam e não conseguíamos sair. Até que Deus nos ajudou e a porta da rua se abriu, mas a porta da garagem não se abria. Era como se estivéssemos vivendo um filme de terror acordadas. Não era imaginação, não era pesadelo, era real e muito real.As crianças estavam apavoradas. Uma tinha 10 anos e a outra, 12. E tenho que afirmar que essas crianças não se drogavam, e o que eu estava passando também não era efeito das drogas, pois eu estava acostumada a ver o anjo/demônio desde os 6 anos – NÃO ERA EFEITO DAS DROGAS!Ele ia mesmo me matar e ao meu filho. Conseguimos entrar no carro e fugir (pensávamos nós), mas o tal anjo atrapalhava o andamento do carro. Eu dirigia em alta velocidade. As crianças debruçavam-se sobre meu filho para o protegerem. Uma das crianças era minha irmã. Havíamos trazido o menino de fraldas e com apenas um agasalho. Eu tentava ver o meu filho, e com medo de que ele o matasse, conduzia o carro desalmadamente. Foi Deus quem nos guiou.Ao chegar à casa da minha mãe, tentei falar, mas nenhum som saía da minha boca. Eu só cuspia, cuspia; uma saliva muito branca. E destes momentos (porque existem momentos que eu não consigo me lembrar), soube por familiares que presenciaram essas coisas que cuspi tanta saliva, que foi preciso ser usado um lençol. Não estou exagerando.Ninguém via o tal anjo/demônio, mas pessoas me disseram que eu falava com alguém. Houve quem dissesse que aquilo era bruxaria, feitiço, praga, mas o certo é que o tal anjo estava ali, agora no mesmo quarto, onde eu havia feito o pacto com ele para me matar.Ele dizia: “Dá-me todo o ouro que eu te dei!” E disseram-me que eu jogava todo o ouro no chão. Levaram meu filho para longe de mim porque me disseram que eu própria queria matá-lo. Hoje eu sei que estava completamente possuída por ele (anjo). Ele estava dentro do meu corpo.Chamaram os médicos, que nada puderam fazer. Até os bruxos a que me levaram disseram: “Não podemos fazer nada nesta Semana Santa.”Levaram-me à Igreja Católica, e nada puderam fazer. Dizem que não conseguiam me controlar. Estava completamente possuída, louca, e que gritava, gritava e rasgava toda a minha roupa. Até que me levaram para o Miguel Bombarda (hospital psiquiátrico). Estava louca?Lá, arrebentei uma camisa de força. Tiveram que me atar à cama, e a cama se levantava do chão. Passaram-se três dias e voltei ao meu estado normal. Toda a minha família, amigos, vizinhos, foram me visitar. Naquele momento, eu sentia um ódio do meu marido, da família dele, que até me doía o peito, e eu não conseguia saber por que o odiava tanto.Uma junta médica se reuniu, me chamou e perguntou se eu era louca. Respondi agressivamente que não! Então, eles mandaram chamar meus pais, e nos disseram o seguinte: “A filha de vocês não é louca; não conseguimos achar nenhuma explicação para o que aconteceu. Nosso conselho é que se os senhores quiserem, levem-na à medicina popular (bruxos).” E no dia seguinte deram-me alta. Saí do hospital.Acordei pela manhã (Semana Santa) com o tal anjo tentando me sufocar. Saltei da cama e meu filho acordou. Estava com fome. Minha irmã e minha afilhada estavam passando o feriado da Páscoa na minha casa. Elas acordaram com os meus gritos, pois o anjo me atormentava com um ar agressivo, dizendo: “Hoje vou te matar e matar o teu filho.” Meu marido no quarto não prestava muita atenção, mas ficava com um ar assustado.

As portas e janelas da minha casa se trancaram. Um vento balançava as cortinas inexplicavelmente e o anjo/demônio me dizia várias vezes que naquele dia eu iria morrer e levar o meu filho.

Os objetos se moviam, tentando nos atingir, e ele repetindo várias vezes que iria matar o meu filho. Eu dizia para minha irmã e afilhada: “Vamos, vamos depressa!” Mas as portas não se abriam e não conseguíamos sair. Até que Deus nos ajudou e a porta da rua se abriu, mas a porta da garagem não se abria. Era como se estivéssemos vivendo um filme de terror acordadas. Não era imaginação, não era pesadelo, era real e muito real.

As crianças estavam apavoradas. Uma tinha 10 anos e a outra, 12. E tenho que afirmar que essas crianças não se drogavam, e o que eu estava passando também não era efeito das drogas, pois eu estava acostumada a ver o anjo/demônio desde os 6 anos – NÃO ERA EFEITO DAS DROGAS!

Ele ia mesmo me matar e ao meu filho. Conseguimos entrar no carro e fugir (pensávamos nós), mas o tal anjo atrapalhava o andamento do carro. Eu dirigia em alta velocidade. As crianças debruçavam-se sobre meu filho para o protegerem. Uma das crianças era minha irmã. Havíamos trazido o menino de fraldas e com apenas um agasalho. Eu tentava ver o meu filho, e com medo de que ele o matasse, conduzia o carro desalmadamente. Foi Deus quem nos guiou.

Ao chegar à casa da minha mãe, tentei falar, mas nenhum som saía da minha boca. Eu só cuspia, cuspia; uma saliva muito branca. E destes momentos (porque existem momentos que eu não consigo me lembrar), soube por familiares que presenciaram essas coisas que cuspi tanta saliva, que foi preciso ser usado um lençol. Não estou exagerando.

Ninguém via o tal anjo/demônio, mas pessoas me disseram que eu falava com alguém. Houve quem dissesse que aquilo era bruxaria, feitiço, praga, mas o certo é que o tal anjo estava ali, agora no mesmo quarto, onde eu havia feito o pacto com ele para me matar.
Ele dizia: “Dá-me todo o ouro que eu te dei!” E disseram-me que eu jogava todo o ouro no chão. Levaram meu filho para longe de mim porque me disseram que eu própria queria matá-lo. Hoje eu sei que estava completamente possuída por ele (anjo). Ele estava dentro do meu corpo.

Chamaram os médicos, que nada puderam fazer. Até os bruxos a que me levaram disseram: “Não podemos fazer nada nesta Semana Santa.”
Levaram-me à Igreja Católica, e nada puderam fazer. Dizem que não conseguiam me controlar. Estava completamente possuída, louca, e que gritava, gritava e rasgava toda a minha roupa. Até que me levaram para o Miguel Bombarda (hospital psiquiátrico). Estava louca?

Lá, arrebentei uma camisa de força. Tiveram que me atar à cama, e a cama se levantava do chão. Passaram-se três dias e voltei ao meu estado normal. Toda a minha família, amigos, vizinhos, foram me visitar. Naquele momento, eu sentia um ódio do meu marido, da família dele, que até me doía o peito, e eu não conseguia saber por que o odiava tanto.

Uma junta médica se reuniu, me chamou e perguntou se eu era louca. Respondi agressivamente que não! Então, eles mandaram chamar meus pais, e nos disseram o seguinte: “A filha de vocês não é louca; não conseguimos achar nenhuma explicação para o que aconteceu. Nosso conselho é que se os senhores quiserem, levem-na à medicina popular (bruxos).” E no dia seguinte deram-me alta. Saí do hospital.

Publicado por Bispo Edir Macedo

Dramàtico apelo

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me, no momento, quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane, minha amiga, escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais:

“Eu era uma jovem ’sarada’, criada em uma excelente família de classe média alta, em Florianópolis. Meu pai é engenheiro eletrônico de uma grande estatal e procurou sempre dar, para mim e meus dois irmãos, tudo de bom e o que há de melhor, inclusive liberdade, que eu nunca soube aproveitar.

Aos 13 anos, participei e ganhei um concurso para modelo e manequim de uma grande agência de modelos, e fui até o final do concurso que selecionou assistentes de palco de um importante programa de televisão. Fui também selecionada para fazer um book em outra grande agência de modelos, em São Paulo.

Sempre me destaquei pela minha beleza física. Chamava a atenção por onde passava.

Estudava no melhor colégio de Florianópolis. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés.

Nos finais de semana, frequentava shopping centers, praias, cinema; curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas ‘saradas’, física e mentalmente.

Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 2004. Fui com uma turma de amigos para a Oktoberfest, em Blumenau (SC).

Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal. Fizemos um ‘esquenta’, no Bude, famoso barzinho na Rua XV.

À noite, fomos ao ‘Proeb’ e no ‘Pavilhão Galego’ havia um show maneiro da Banda Cavalinho Branco.

Aquela movimentação de gente era ‘trimaneira’.

Eu já havia experimentado algumas bebidas. Tomava, escondido da minha mãe, o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada.

Na quinta feira, primeiro dia da Oktoberfest, tomei o meu primeiro porre de chopp.

Que sensação legal! Curti a noite inteira ‘doidona’. Beijei uns 10 carinhas. Inclusive, minhas amigas colocavam o chopp numa mamadeira, misturado com guaraná para enganar os ‘meganhas’ (policiais), porque menor de idade não podia beber. Mas a gente bebeu a noite inteira e os ‘otários’ não percebiam.

Lá pelas 4hs da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos bombeiros.

Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento, quase vomitei as tripas, mas o meu grito de liberdade estava dado.

No dia seguinte, aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles, como tensão pré-menstrual.

No sábado, conhecemos uma galera de São Paulo, que alugaram um apartamento no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.

Bebi um pouco no sábado. A festa não estava legal, mas lá pelas 5h30 da manhã, fomos ao ‘ap’ dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso ‘baseado’ (cigarro de maconha), que me ofereceram.

No começo, resisti, mas chamaram a gente de ‘Catarina careta’. Mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas, no dia seguinte, antes de ir embora, experimentei novamente.

O garoto mais velho da turma, o ‘Marcos’, fazia carreirinha e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem naquele dia.

Retornamos à ‘Floripa’, mas percebi que alguma coisa havia mudado. Eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino: ‘DROGAS.’

Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada e, sem perceber, eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.

Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria.

Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue, o efeito dela ficava mais forte e, aos poucos, não compartilhávamos a seringa, e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó.

No início, a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a ‘branca’ a R$ 10,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$20,00 a boa, e eu precisava, no mínimo, cinco doses diárias.

Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus ‘novos amigos’. Às vezes, a gente conseguia o ‘extasy’. Dançávamos nos ‘points’ a noite inteira e depois… farra!

O meu comportamento tinha mudado em casa. Meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida.

Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos, o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem.

Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos, toda a minha família foi se desestruturando.

Fui internada diversas vezes em clínicas de recuperação. Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter o quadro.

Quando eu saía da clínica, aguentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.

Em dezembro de 2007, a minha sentença de morte foi decretada. Descobri que havia contraído o vírus da aids, não sei se me picando, ou através de relações sexuais, muitas vezes, sem camisinha.

Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha.

Aos poucos, os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando: família, amigos, pais, religião, Deus – até Deus –, tudo me parecia ridículo.

Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los. Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo.

Estou internada, pesando 24 kg, horrível. Não quero receber visitas porque não podem me ver assim. Não sei até quando sobrevivo, mas, do fundo do coração, peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca.

Você, com certeza, vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.”

OBS: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e a enfermeira Danelise, que cuidava dela, comunicou que Patrícia veio a falecer 14 horas depois que escreveram esta carta, de parada cardíaca respiratória em consequência da aids.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sexo com o diabo 4

“O texto a seguir é a continuação do testemunho de Maria de Fátima da Cruz Carvalho. Veja também os capítulos 1, 2 e 3”
A minha angústia, a minha solidão, frustração, me faziam afundar nas drogas.

Depois de o meu filho nascer e quando parei de amamentar, comecei a fumar haxixe outra vez, só que desta vez desalmadamente. Fumava tudo o que me aparecia à frente e bebia cerca de duas garrafas de uísque, mas o engraçado é que não ficava bêbada.

O tal anjo/demônio sentava-se ao meu lado e estava sempre querendo me tocar, acariciar meu cabelo, e eu parecia uma tonta, tinha medo de falar. Mas, neste momento, comecei a falar: “Epa, este ordinário está sempre querendo me tocar.”

As pessoas que se diziam minhas amigas riam, não acreditavam e ainda diziam: “Oh, Fátima, você anda fumando muito.”

Eles até achavam que eu tinha dons, porque eu dizia a eles coisas que aconteciam. Mas, eu lhes dizia que não era eu, mas o anjo que estava me dizendo. Mas os tais amigos riam-se às gargalhadas. Achavam-me muito fumada (drogada). Como eu poderia falar com gente que não acreditava? Eu bem que tentei explicar, mas…

O tal anjo me fala ao ouvido: “Você vai ser minha. Você é minha! Vou te tirar o marido, pois fui eu que te dei.” Eu não conseguia entender o motivo pelo qual o tal anjo havia se tornado estranho e mau comigo.

Ele me dizia: “Mata o teu filho, mata-o!” Comecei a ficar apavorada, mas como falar disto? Fui a um bruxo e paguei muito dinheiro a ele. Tive que fazer trabalhos, e nada, ao contrário, o bicho do tal anjo ficou pior. A minha vida, aparentemente, parecia bem, mas eu estava a ponto de ficar louca. Minha vida estava a caminho de se desmoronada.

Meu marido me traiu com quem se dizia minha amiga, que frequentava a minha casa e foi para a cama com ele. Foi a gota d’água.

Tudo se desmoronou, meu coração se partiu. Só queria morrer. O anjo/ demônio só me dizia: “Vai, se mata. Não está vendo que ele não te quer? Vai, se mata! Ele te trocou dia e noite.”

Ele me dizia: “Vai, acaba com tudo.” Ele me dizia a todo o momento. E o meu vício pelas drogas aumentava dia após dia. Eu só procurava uma saída, era um tormento.

Muitas vezes quebrava tudo em casa, devido às crises nervosas de possessão. E ele, o anjo/demônio me atormentava dia e noite, me dizendo: “Dá-me o teu filho.” Eu me pegava aos gritos em casa, e o tal anjo ria de mim na minha frente e eu lhe jogava coisas. Mas, como acertá-lo se ele desaparecia e aparecia novamente? Eu estava para ficar louca. E o tal anjo me falava: “Não vê que ninguém te quer? Vai, se mata. Mata o teu filho e acaba com tudo!”

E continuava assim os meus dias: aparentando uma pessoa feliz na rua e escondendo meu sofrimento, meu tormento no haxixe, liamba, álcool, ficando a cada dia mais magra e muito doente, enquanto meu marido, passando horas, dias e semanas com outra mulher.

Tínhamos uma relação a três, mas só eu sabia que éramos quatro, pois o tal anjo/demônio era a minha figura principal.

Nesta altura, tentei pela primeira vez um suicídio. Bebi água sanitária, mas a madrinha do meu filho me encontrou a tempo, e não morri. Sofri muito, pois fiquei com a garganta danificada.

Para me sentir melhor, e depois decidir fazer qualquer coisa, contratei mais uma empregada, que ao fim de um tempo me pediu para que eu batizasse sua filha (à parte de tantos problemas, para a sociedade em que eu vivia eu era uma figura bem sucedida, sempre em festas, carros, viagens, muita droga. Para eles eu era o máximo). Mentira, fingimento, frustração. Era tudo encenação minha.

Essa minha empregada presenciava várias situações em minha casa: ovos debaixo da cama, fotografias amarradas aos pés da minha cama, coisa inexplicáveis. Quando eu chegava em casa, ela bem que tentava me explicar ou tentava ela própria entender, mas eu virava para ela e dizia: “Vou já fumar um charro porque este ordinário anda querendo me enlouquecer.”E ela me perguntava: “Que ordinário? O seu marido?” E eu respondia: “Este também, mas eu estou falando deste que está aqui agora.” E ela me perguntava: “Mas quem?” “Este.”E ela se virava para mim e dizia: “Ai, meu Deus, a senhora está mal!” E eu, muitas vezes, gritava, gritava, mas ela não entendia nada.

O fim desta minha empregada foi drástico: seu marido se enforcou na frente de sua filha de 5 anos. Eu sabia que era ele, o anjo/demônio, que fazia essas coisas acontecerem. Mas como dizer isso às pessoas?

Neste período da minha vida meu sofrimento aumentou, mas meu sucesso era cada vez maior. O meu anjo/demônio mudou meu nome. Disse-me: “A partir de agora teu nome artístico vai ser Amitaf (Fátima ao contrário).”

Ele me deu o dom de poder escrever tudo ao contrário e o da falsificação. Falsificava qualquer nome, era uma coisa estranha, mas eu gostava, pois parecia que o tal anjo estava outra vez bom.

O tal nome, Amitaf, chegou à boca das pessoas muito rápido e aceitável. Conheci um estilista muito famoso, fiz um curso de modelo, etiqueta.

Sentei-me à mesa com presidentes, ministros e conheci gente da alta sociedade. Foi a esta altura que conheci um indivíduo que fazia parte da revista Playboy. Mais tarde cruzei outra vez o meu caminho com o deste indivíduo.

Continuava aparentando um casamento feliz, mas de mentira, falsidade. Estávamos no ano de 1985/1986. Era abril, Semana Santa. As dores de cabeça eram constantes, mas nessa altura aumentaram.

Fui a um bruxo e fiquei pior. A cada passo que dava, parecia que uma bomba se explodia na minha cabeça. Fiquei de cama e, ao meu lado, o anjo/demônio ali estava olhando pra mim.


Maria de Fátima da Cruz Carvalho

Sexo com o diabo 3

“O texto a seguir é a continuação do testemunho de Maria de Fátima da Cruz Carvalho, que começou a ser publicado no post anterior”
No início, tudo parecia um mar de rosas. Parecia uma mulher feliz e com um casamento perfeito.

Meu casamento era invejado por muitos, mas o meu dia a dia era tudo uma mentira. Dentro de mim existia um vazio, uma tristeza, uma dor, uma alegria fingida.

Um ano depois, fiquei grávida. Foi uma gravidez planejada, mas ao engravidar começaram a surgir problemas que eu não conseguia entender. Meu marido começou a ficar mais distante e o anjo cada vez mais próximo. Eu era uma mulher independente, formada em Educação Física, mas era muito teimosa. Insistia em trabalhar, mesmo estando com a barriga já grande. Por outro lado, meu marido insistia em ficar em casa.

A essa altura, o tal anjo começou a se deitar em nossa cama conosco. Eu comecei a ficar com medo dele, a ponto de que, muitas vezes, repudiava meu marido (porque o tal anjo estava lá, no meio de nós). O meu marido pensava que as coisas que eu falava eram para ele. Desta forma, tornava-se agressivo comigo.

Muitas vezes, sentia uma mão acariciar minha barriga. Pensava que era meu marido. Mas quando abria os olhos e via que era o tal anjo, eu gritava.

O anjo me dizia: “Fátima, Você vai ser muito rica, mas veja que tem um preço a pagar.” Eu não entendia nada.

A essa altura, já tinha parado de fumar drogas porque tinha meu filho na barriga. No entanto, tinha ataques muito estranhos, desmaios, crises nervosas. Aparentemente era saudável, mas eu era mesmo muito nervosa; tudo me irritava, sentia dores de cabeça, mas muitos me diziam que era normal.

Meu filho nasceu em novembro. Fiquei financeiramente muito rica e os problemas se multiplicaram. A inveja dos que me rodeavam era aberta, só eu não via.

O tal anjo passou a ficar constantemente, dia e noite, ao meu lado. Os tais desmaios, as crises nervosas, angústia, tudo aumentou. Eu sentia uma solidão interior. O estranho era que eu tinha dinheiro, uma casa bonita à beira-mar, empregadas, um filho lindo, mas sentia um grande vazio. Apesar desta tristeza que me consumia, tinha que fingir que era feliz.

Andava sempre indisposta. Um dia estava normal, outro dia ficava doente, e ninguém conseguia achar a causa daquela indisposição. Tinha dores de cabeça, que tudo à minha volta parecia apertar meu crânio. Meu marido começou a beber. Eu o achava muito desligado de mim. Começou a dar mais atenção aos amigos do que a nós (eu e meu filho). Nós tínhamos muito dinheiro e éramos muito novos. Estávamos no ano de 1983 / 1984.

O anjo estava agora tentando me tocar. Várias vezes lhe dizia: “Não me toque. Saia daqui!” Ninguém o via, somente eu. Que perturbação! Como falar disso a alguém? Eu começava a pensar em como fugir daquele anjo que estava se tornando tão assustador para mim. Estava sentindo outra vez muito medo, o mesmo medo que sentia quando era criança.

Maria de Fátima da Cruz Carvalho

Sexo Com o diabo 1 e 2

O texto abaixo se trata dos primeiros capítulos de um testemunho impactante, que conta a terrível experiência de Maria de Fátima da Cruz Carvalho – nascida em São Tomé e Príncipe e criada em Portugal – com forças malignas que a atormentavam desde a infância. O conteúdo completo será publicado em livro pela Editora Gráfica Universal.

Noite escura, sinto medo. Um frio intenso. Nó na garganta. Quero ir ao banheiro, mas se eu descobrir a cabeça ele vai me agarrar. Há um homem vestido de branco atrás da porta.

Tudo começou quando eu ainda era criança. Tinha seis anos de idade. Dormia sempre com a cabeça coberta. Todas as noites um homem escondia-se atrás da porta do meu quarto.

Nunca conseguia dormir. Sentia muito medo dele se apoderar de mim. Suava, tremia. Esperava minha mãe acordar para que eu pudesse correr, assim que ela acendesse a luz do corredor. Minha mãe sempre se levantava cedo.

Muitas vezes, minha mãe me mandava para a cama novamente, mas eu já não voltava. Não tinha coragem. Desta forma, passava mais uma noite sem descanso.

Eu era uma criança de várias personalidades. É muito importante que os pais prestem sempre muita atenção às crianças, principalmente quando elas estão falando sozinhas e dizem que têm um amigo imaginário. Eu, desde criança, mudava de personalidade. Às vezes, sem razão aparente, sentia-me triste, sem saber o motivo. Vivia sempre com medo de a noite chegar e ter que ir para a cama. E desta forma fui crescendo.

Em uma certa noite de verão, muito quente, eu transpirava muito. Eu, com a cabeça coberta com o lençol, tentava, bem devagar, descobrir a cabeça, mas logo me veio a imagem do tal homem que tentava se aproximar de mim. A essa altura, já estava com 12 anos de idade.

Nessa mesma noite, eu decidi que teria de ir ao banheiro; estava realmente muito calor.

Descobri minha cabeça e o vi se aproximar de mim. O homem, desta vez, estava todo vestido de preto; ele sentou-se em minha cama e disse-me: “Eu sou o teu anjo da guarda. Se fizeres tudo o que eu te disser, terás sucesso, dinheiro, fama e tudo o que quiseres.”

Eu respondi “sim”.

Levantei-me ainda trêmula e fui ao banheiro. A partir daquele momento, não tive mais medo (dele).

Tudo começou a mudar em mim a partir do dia seguinte ao pacto com ele. Naquele momento, eu não sabia que se tratava de um pacto, porém, o certo é que o fiz.

Como era verão e estávamos de férias escolares, minha mãe me deixou ir a um parque chamado Muxito. Ao chegar, encontrei alguns colegas que estudavam na mesma escola que eu. Perguntei-lhes o que faziam ali. Uma delas me respondeu: “Vem, Fátima! Vamos fumar um charro (cigarro de haxixe).”

Sem saber do que se tratava aquela expressão, perguntei-lhes o que era aquilo, ao que elas disseram: “Vem, você vai ver como vai se sentir bem! Experimenta.”

Este foi o começo do meu caminho com as drogas. Aos 12 anos fumei ópio. Senti-me toda adormecida. A partir desse dia, o meu modo de vestir, falar e de ser começou a mudar radicalmente. Na rua eu era uma pessoa, mas em casa era outra, sempre vendo o tal anjo, e ele constantemente perto de mim.

Eu e o “anjo” conversávamos muito. A princípio, quem me ouvisse, pensava que eu tinha um suposto amigo imaginário. Ele me disse o seu nome: Pailac. Estávamos no ano de 1972.

Não posso dizer que era a melhor aluna da escola, mas em uma disciplina em particular eu era mesmo a melhor: Educação Física, mais precisamente, ginástica. Excedia as expectativas dos professores, ganhava todas as provas a que era submetida, e o “anjo” sempre comigo.

Fui conhecendo novas drogas: marijuana, haxixe, LSD, etc. Falarei acerca das drogas nos capítulos à frente.

Neste percurso tive várias experiências e acreditava realmente que ele era o meu anjo da guarda. Aos 16 anos, subi ao palco para realizar um espetáculo com um cantor conhecido. Conheci pessoas importantes. Quando alguém me desafiava dizendo: “Ah, você não vai conseguir!”, respondia-lhes com convicção: “Vai ver se não vou!”. Bastava eu querer e o anjo me dizia: “Você vai ter!”. E de fato eu tinha, porque ele fazia acontecer.

Tornei-me uma pessoa extravagante, diziam as pessoas. Era muito altiva e arrogante, mas, ao mesmo tempo, conseguia mudar facilmente quando me convinha.

Tinha duas amigas e vizinhas de infância que frequentavam minha casa desde criança (não cito nomes porque não é necessário). Elas sabiam da existência do “Pailac” e me pediam para lhe perguntar coisas. Elas não o viam, mas sentiam a presença dele e viam objetos se mexendo várias vezes. Hoje acredito que ele as usava.

Essas minhas amigas tiveram um fim muito triste no decorrer de suas vidas. Uma foi prostituta e a outra se viciou profundamente na heroína.

O “anjo da guarda” disse-me que eu seria muito rica e que só casaria com o homem que ele me dissesse. E assim aconteceu. Em 1982 casei-me, embora contra a vontade de meus pais e para espanto de todos que me conheciam.

Não sei como me apaixonei. A essa altura, estudava à noite no Pragal. Foi uma paixão doentia.

Fiquei loucamente apaixonada de um ano para o outro; uma coisa esquisita. É que eu o conhecia e não gostava dele, mas de repente me apaixonei. Até uma colega que sabia da minha irritação por ele, disse-me: “Puxa, Fátima, você não o suportava, mas ficou assim, tão caída por ele!” Hoje entendo que foi o anjo.

O meu marido era de uma família rica. Meu casamento foi uma grande festa. O anjo comandou tudo, até o meu vestido de noiva foi escolhido por ele. O anjo já tinha se apoderado de minha vida, mas eu não sabia.

No dia do meu casamento, lembro-me perfeitamente que fui para o quarto de minha mãe e me ajoelhei. Chorei muito. Minha mãe entrou no quarto e me perguntou o que estava acontecendo. Eu respondi que sentia uma tristeza e nem sabia o motivo. Nesse momento, lembro-me de ter visto o tal anjo olhando para mim, sorrindo, mas eu não entendia.

Maria de Fátima da Cruz Carvalho

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

ACHE AS DIFERENÇAS

Profetas do Senhor e profetas de Baal. Cristãos e incrédulos. Servos de Deus e senhores de si mesmos. Qual a diferença?
Até o desafio do Carmelo não havia diferença entre Elias e os profetas de Baal. Aliás, se formos apontar alguma diferença, era o fato de que os profetas de Baal estavam em alta, indo bem, mas Elias e os outros profetas estavam com os dias contados.

Elias não aceitava ser profeta do Senhor e ficar igual ou pior que os profetas de Baal. Para ele, era insulto a sua inteligência. Por isso partiu para o desafio. Ou tudo ou nada.

Quantos cristãos, freqüentadores de igreja, não estão hoje em dia vivendo igual ou pior situação que os incrédulos? Se formos apontar alguma diferença, se resume apenas ao fato de que os cristãos carregam a Bíblia e os incrédulos não. De resto, tudo é igual – isso quando a vantagem não é para os incrédulos.

Há certos momentos que temos que partir para o desafio. Não podemos ficar só nas palavras, nas idéias, e boas intenções.

O Deus da Bíblia está a procura de Eliasses nos dias de hoje para responder com fogo e mostrar que Ele é Deus e que eles são Seus servos.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Reflexão


Gostaria de te convidar a refletir comigo sobre a mensagem abaixo!
Imagina você e a pessoa que você mais ama, andando por uma rua deserta à noite, no meio da escuridão!
Nesta rua aparecem 3 homens com aparência rude, sorrindo maliciosamente e dispostos a tudo.
Eles querem dinheiro, muito dinheiro, mas você não tem como pagar...
Eles falam contigo: Te dou 24 horas para conseguir este valor ou então ela(e) morre!
Após isso te liberam para conseguir o dinheiro.O que você faría?
Você iria correr, dar seu jeito e conseguir o valor ou pensaría em sua própria segurança e deixaría a pessoa por lá?

REFLETINDO:

Talvez alguns dos que estão lendo esta mensagem, não venham a dar o devido valor ao que escrevemos, mas... vamos lá!
Hoje existem pessoas implorando, chorando, pedindo a Deus: "Por favor Deus, envia alguém para me ajudar"...
Ao invés de se preocupar em correr atrás, dar um jeito, se revestir com o Espírito Santo, muitos pensam apenas na vida sentimental, em prosperar... e com isso ao invés de conquistarem, perdem cada dia mais (isso quando não fazem escolhas ruins).

Você quer ter uma Visão de Águia?
Seja um escolhido... peça a Deus pelas pessoas que estão sofrendo...
Talvez você diga: Bem... não sou Obreiro, nem Cabeça de Tribo, porque devo me preocupar?
Se o Rei Davi tivesse esse tipo de pensamento, não se preocuparia em livrar aquela ovelha, matando o Leão e o Urso (1. Samuel 17: 36-37)!

Veja que após ter sido capacitado quando ninguém o via, o "menino" (que não tinha experiência alguma em campo de batalha) foi visto por todos derrotando um inimigo INFINITAMENTE MAIOR.
Uma coisa é certa: O que cuida das coisas de Deus mesmo sem ser visto, no tempo certo será honrado e fará a diferença!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Manual do Obreiro APROVADO

Tenho em mãos uma lista de características que me foi passada pela Ligia, mulher de Deus, e que até hoje sigo como orientação para aconselhar os que nos procuram e nos pedem ajuda. Gostaria que tivessem também com vocês para ajudá-los na obra, a mim ajuda bastante:




1- Sentir se a pessoa quer o conselho, pois há pessoas que já vem com opinião formada;

2- Estar alerta ao que a pessoa diz e a maneira com que fala;

3- Não ter pressa em ouvir e aconselhar;

4- Ouvir instrutivamente (Lucas 2:46-47).

5- Ser otimista;

6- Ajuntar os fatos para formar conceitos;

7- Usar sempre termos bíblicos;

8- Ter direção nas perguntas e nos conselhos.

9- Ter sensibilidade ao Espírito Santo;

10- Amarrar os demônios no momento do aconselhamento ( enquanto voce ouve a pessoa, no seu interior vc amarrando os demônios);

11- Saber que aconselhar é uma guerra;

12- Fazer cumprir-se o conselho anterior; 13- Levar a pessoa a resolver o problema sozinha (Ela e Deus);

14- Procurar o ponto de maior resistência, que geralmente é omitido pela pessoa para não mostrar o pecado (Tiago 1:14);

15- Sempre há dois lados para cada assunto, procure ver o outro lado;

16- Nunca assuma ofensa de uma pessoa para com a outra (Salmos 15:3);

17- Fazer ver o problema na perspectiva de Deus (Romanos 8:28-29);

18- Transformar as afirmativas da pessoa em perguntas sábias (Provérbios 15:1);

19- Não se envolver emocionalmente;

20- Levar a pessoa a transformar o problema em uma mensagem significativa para sua vida (Isaías 61:1-3);

21- Não usar de artifícios como: pressão ou força;

22- Ser maleável, pois cada caso é um caso;

23- Todo problema tem uma raiz e ramos. Geralmente a pessoa que o está relatando, só deixa transparecer a superfície, saibamos que qualquer problema, só poderá ser resolvido, quando for descoberta sua raiz e a mesma for arrancada;

24- Perceber se a pessoa que está sendo aconselhada está lhe testando;

25- Nunca entrar em detalhes sobre vida sexual;

26- Nunca discutir;

27- Nunca tomar decisões apressadamente;

28- Considerar que todo ser humano é uma fracassado na vida;

29- Nunca dizer meia verdade, seja sempre sincero;

30- Também nunca permitir que a pessoa diga meia verdade, busque sua sinceridade;

31- Ter cuidado com a imaginação que as pessoas têm;

32- Ter Unção e Graça em suas palavras;

33- Ao dar uma palavra final, decidir-se pelo amor.



Então amigos, mesmo que alguns de vcs ainda não sejam obreiros, é bom para que estejam já no Espírito.



Que o Senhor Jesus os abençoe.



Obr. Carlos Rodrigues

Cristão da Universal

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010




A nação CAMPEÃ .


SOU MAIS
SOU FORTE
SOU JOVEM
SOU G-GATE                                            
   
                                                         MAIS QUE VESTIR A CAMISA
                                                         NÓS SOMOS A FORÇA.



SABADO DIA 30 DE JANEIRO

 
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